Era uma noite fria de maio e tudo que eu via era apenas ela do outro lado da rua chorando por motivos que eu desconhecia. Motivos pelos quais eu me arrependeria de saber depois. Tudo que eu queria saber naquele momento era se eu poderia ajuda-la, neste momento terrível. Mas parte desta minha duvida é culpa minha. Eu simplesmente não conseguia falar com ela por motivos óbvios, ela me encantava. Toda vez que eu a via ficava desconcertado com o brilho dos seus olhos esverdeados e seus cabelos cor de mel que fariam qualquer mulher sentir-se com uma ponta de inveja. Seus lábios avermelhados pareciam me chamar para uma espécie de contato. Seus cabelos faziam uma dança que combinavam perfeitamente com a sua silhueta.  Tudo naquela menina com jeito de mulher me fazia sorrir, mesmo eu não sendo um dos mais risonhos.  Seu nome era um dos mais belos que já havia escutado antes, Antonella Bridgit.

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